Fama

(para Manduka)
A morte prematura
Endeusa o tipo.
E como saíste cedo
Esquecido, maldito
Tens tudo para
Dar luz ao mito.
Mas uma fama,
Que assim se deita
Desarruma a cama
Atrasa a colheita.
Morte e saudade
Arrebatam o homem
Santificam o nome.
Porém, és mais
Que páginas, jornais
Luz que acende
Sol que arde.
Nunca dependerás
De alarde.
Rio, 26 de abril de 2008.
2 Comments:
Deixo um pouco do canto do Manduka, no meu canto baixinho:
"...Não diga que eu fiquei sozinho
Não mande alguém me acompanhar
Repare a multidão precisa
De alguém mais alto a lhe guiar..."
Maravilha!
Outra dele que gosto muito:
Por isso somos quem somos
Estrelas de um só momento
Mas cujo brilho ameaça
A orfem do firmamento
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