Plúmbeo

Tens o coração romântico e puro
Evocas o passado em duro pranto
Saudade do que não fostes
Lírica voz que lamenta amores
Rumor de sonhos incompletos
Mas quando de ti acerca
De carne e osso verdadeiro
O beijo que se rouba à lua
Nua, te escondes assustada
E o peito plúmbeo vira gelo
Rubor de vergonhas indizíveis
Rio, 25 de abril de 2008.
2 Comments:
Existe nessa saudade do que não foi, amores não vividos, paixões escondidas, recolhidas - um murmúrio mais meu, um pensamento que virou som....
E tem aquelas que estão lá atrás, no passado, que nos assaltam como uma memória que tem tanto de realidade como de fantasia...
Post a Comment
<< Home